
(...) eu sou a raiz da geração de Davi, a resplandecente Estrela da Manhã. (Ap 22, 16)
Não sei bem a hora em que o dia amanheceu. As trevas da noite foram se dissipando aos poucos, e de repente, exatamente como acontece ao anoitecer, quando o céu escurece – não é dia e nem é noite – vi-me numa penumbra indefinida. Então, apareceu, em algum ponto do céu, um brilho estranho. Era a Estrela da Manhã.
Alguns confundem seu brilho com o da Estação Espacial Internacional, que está em órbita da Terra, mas se você prestar atenção verá que não é ela. O brilho vem de mais longe, muito mais, vem dos confins do universo, onde o espaço e o tempo perdem o sentido. É uma luz diferente de todas, um resplandecer diferente daquele dos astros. É a luz que vem do Mistério.A madrugada raiava. A noite tinha sido longa e tormentosa. Lembrei-me, então, de há quanto tempo a buscava. Só me restava caminhar decididamente ao Seu encontro.
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